Os sistemas robóticos móveis estão a ser utilizados em cada vez mais áreas de trabalho, desde armazéns de e-commerce até aos restaurantes modernos. Os modelos convencionais do mercado estão disponíveis a partir de 25.000 euros, enquanto as soluções com um braço robótico integrado estão disponíveis a partir de 70.000 euros (os preços podem variar consoante o país). No entanto, a utilização generalizada é muitas vezes incomportável para as pequenas e médias empresas devido aos preços elevados. A igus quer mudar esta situação com novas ofertas de robótica low-cost, pelo que apresentou uma série de robôs móveis em plástico na Feira de Hanôver.
A RCYL inicia um novo capítulo na mobilidade sustentável. A antiga igus:bike chama-se agora RCYL – uma bicicleta feita em 50 por cento com redes de pesca recicladas. Para os componentes com movimento, a igus confia nos seus plásticos de elevada performance isentos de lubrificação, resistentes à corrosão e recicláveis – “lubrificação zero”. Com a produção em série em Colónia, a igus está a estabelecer um marco: a empresa pretende produzir 5000 bicicletas até ao fim da próxima época. Isto, no entanto, é apenas o começo. O objetivo é estabelecer uma produção local junto a instalações de tratamento de resíduos em todo o mundo e, assim, fechar o ciclo do plástico.
Os lubrificantes fazem tanto parte do quotidiano industrial como um café todas as manhãs. Todos os anos, são gastos 240 mil milhões de dólares em lubrificantes em todo o mundo. Além disso, os estudos revelaram custos significativamente mais elevados para o pessoal de manutenção. No entanto, os tempos de paragem das máquinas no valor de 750 mil milhões de dólares, continuam a ocorrer todos os anos devido à lubrificação inadequada. A igus combina agora 60 anos de experiência com os motion plastics e centenas de milhares de dados em testes e milhões de aplicações reais numa solução com Inteligência Artificial que leva imediatamente os utilizadores a opções com movimentos isentos de lubrificação nos seus sistemas. Desde escavadoras e tratores agrícolas ou turbinas de água, tudo já foi experimentado e testado com sucesso. Um estudo da Universidade RWTH Aachen demonstra o carácter atual e pertinente deste assunto. Com os produtos da igus todos podem alcançar a “lubrificação zero”.
Com as novas coroas rotativas feitas de madeira e plástico, a igus deu mais um passo em frente na integração de matérias-primas renováveis na produção industrial. Ao utilizar 50 por cento de madeira e 50 por cento de um plástico de elevada performance, os clientes recebem uma coroa rotativa económica e sem lubrificação. Estas oferecem um bom equilíbrio entre resistência, durabilidade e respeito pelo ambiente, com uma comprovada baixa pegada de CO2.
Em março de 2024, a igus adquiriu a participação maioritária na empresa portuguesa Atronia Tailored Sensing. Há cinco anos que esta empresa, especialista em sensores, possibilita destacar os produtos em plástico da igus. Com este passo estratégico, a igus pretende expandir a sua oferta no mercado de componentes em plástico que podem ser ligados em rede. O objetivo é produzir em massa produtos da Indústria 4.0 e torná-los acessíveis a pequenas e médias empresas.